VAMOS FALAR DE AMOR

Chegue mais perto, vamos falar de amor

 Desse sentimento que nos prende e une

 Como ferro em brasa que arde em calor

 Deixando-nos fumegantemente imunes.

 Continuemos a expressar essa nossa paixão

 Que arrebata dos olhos os nossos sentidos

 Faz pulsar mais ofegante e forte o coração

 Despojando todos os deleites incontidos.

 Prossigamos exprimir tamanho romance

 Regado à inúmeras proezas e aventuras

 É mais do que efêmero esse nosso lance.

 Dois corpos unidos esbelta desenvoltura

 Nossas bocas bailando tão doce nuance

 Instigando as almas sublimes envolturas.

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Cléia Fialho

EU PREFIRO OS BANDIDOS

Trago em meus poros as chamas do amor

 De muitos momentos e prazeres sentidos

 Nada eu disfarço, pois não carrego agror

 Vivo em devaneios de fetiches incontidos.

 Gosto de homens ousados e atrevidos

 Despojados completo de qualquer pudor

 Nada de heróis, eu prefiro os bandidos

 Que roubem da minha luxúria o calor.

 Alucino sua mente, a alma e o coração

 Falo o que desejas ouvir toda pernoite

 Mas não creias em juras, eu sou ilusão.

 Minha boca sepenteia como açoite

 Marcando a sua pele ávida de tesão

 Para me lembrares em outras noites.

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Cléia Fialho

TARAS DAS PROVOCAÇÕES

Por você sou capaz de atravessar o oceano

 Concretizar de vez essas loucas fantasias

 Realizando esse nosso prazer profano

 Que toma conta de nós todos os dias.

 Fico imaginando eu e você assim à sós

 Perdendo toda a prudência e o sentido

 Até parece que ouço a sua doce voz

 Sussurrando baixinho em meu ouvido.

 Voejando nas taras das provocações

 Vozeando palavras cativas dos corações

 Induzidos apenas por nossos instintos.

 Duas almas cativas em corpos famintos

 Desejam que os devaneios virem realidade

 E a paixão reclusa se faça enfim de verdade.

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Cléia Fialho

DESVENDA-ME EM ÊXTASE

Quero você abrasado e ardente

Pedindo mais, sedento de prazer

Teu corpo anseia o meu, impaciente

No coito voluptuoso do querer.

 

Desvenda-me em êxtase lentamente

Desliza pelas curvas do meu ser

Sente meus gemidos, veemente

E o tesão nos faz enlouquecer.

 

As mãos percorrendo cada recanto

Explorando meus segredos sem pudor

Num jogo de desejos, sem quebranto.

 

Numa entrega plena, fâneros e calor

E por fim, extasiados, lado a lado

Somos explosão de gozo desvairado.

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Cléia Fialho

DESPEDIDA DOURADA

O verão se despede em luz serena,

com seus dias de sol e céu aberto,

o canto do calor ainda está perto,

mas já sopra o frescor da brisa amena.

Folhas dançam num tom de cor terrena,

como um suspiro outonal desperto,

trazendo ao coração um tempo incerto,

de calma, de saudade e vida plena.

A luz dourada aos poucos se despede,

nos galhos, o silêncio se derrama,

e a tarde se recolhe no balanço rede.

No chão, a folha escreve o que se ama:

É um ciclo que termina, outro sucede,

Num tempo que sussurra e outro clama.

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Cléia Fialho

TEU CORPO CÁLIDO

Do teu corpo cálido desprende

Um perfume sedutor e viciante

Que vai envolvendo e me prende

Me faz te querer a todo instante.

 

Teus lábios macios, olhar ardente

Teu toque suave, jeito envolvente

Me faz perder a razão e a mente

Me seduz ao prazer loucamente.

 

Teu corpo é um templo à explorar

Cada curva e detalhe, todo sabor

Me dou, sem medo de me entregar.

 

Do teu corpo cálido e abrupto calor

Um fogo ardente que me consome

Onde bebo, e sacio a minha fome.

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Cléia Fialho

SOB A LUA DO LUAR

Te amar sob a lua do luar é uma delícia

Deixando que os corpos se redam à paixão

Que os beijos sejam como uma canção

E a noite se eternize em nossa preguiça.

 

Que as estrelas sejam testemunhas mudas

De cada olhar que entre lábios escorre amor

Que os corpos se entrelacem sem pudor

E as volúpias cresçam intensamente sisudas.

 

Te amar sob a lua do luar é o desejo

Que invade a alma e toma conta do ser

É o sentimento extasiante que versejo.

 

E quando a noite findar e o sol nascer

Sentiremos a completude em nosso peito

Sob a lua do luar, o amor se fez perfeito.

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Cléia Fialho

ENTRETONS DE AMOR

Primavera, o amor floresce em cores mil

Botões desabrocham, o coração se abre

Nas margens do riacho, um beijo sutil

Na suave brisa, a doce alma já se cabe.

 

Natureza, em festa, anuncia o sentimento

Nas árvores, o gorjear dos pássaros é canção

No jardim, o perfume é como juramento

Do romance ser eternal, sem hesitação.

 

Os campos pintam um verde renascido

Entretons de amor são fortalecidos

Assim como o afeto, tão intenso e forte.

 

Cada pétala, um elo, um laço, uma sorte

Que a primavera sempre traga esse calor

Que paz floresça, eviterna em seu fulgor.

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Cléia Fialho

ALMA EM MOVIMENTO

No vasto horizonte, o sol se deita

E a lua sorri, iluminando o céu

Cenário mágico, a alma se deleita

Nasce um amor, como um doce véu.

Com versos delicados e rimas sutis

O amor dança na página em branco

Palavras se entrelaçam, como raiz

Expressando emoções com encanto.

Na métrica e na cadência ele vive

O amor estruturado, cheio de arte

No versar, a emoção eterniza e revive.

Nos transporta à um mundo aparte

Convite à reflexão, ao encantamento

O amor é voz d'alma em movimento.

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Cléia Fialho

POR LUXÚRIA OU CAPRICHO

Por luxúria, ou por capricho

Teus lábios macios, corpo lindo

Me fazem perder todo o juízo

Só penso neste desejo infindo.

 

O teu perfume me embriaga

O teu olhar muito me seduz

E a minh'alma ébria te traga

Ingiro o prazer que em ti reluz.

 

Não há nada que me impeça

De me entregar por completo

Ancorar em teu cais, sem pressa.

 

Lascívia ou prazer, tesão ou afeto

Te quero cada instante, feito ficho

Só me sinto plena, ao estar contigo.

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Cléia Fialho

UM SUSPIRO GUARDADO

No jardim da vida, floresce o amor

Rosa que surge em toque encantado

Em versos se erguem, com doce calor

Na brisa embala, o peito é moldado.  

Um toque sutil que aquece e seduz

Cada palavra é um suspiro guardado

A luz dos teus olhos, estrela conduz

Desenha no peito o sonho dourado.  

Um canto sublime que exala querer

É abraço que envolve, calor sem fim

Na rima perfeita, encontro o viver.  

Revelo segredos, que busco percorrer

Onde as palavras são flores do jardim

O amor é perfume que brota em mim.  

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Cléia Fialho

QUE SUSTO!

Eis que um moço muito tarado pensou:

 "Vou até a zona para pegar uma mina"

 A passos largos ele então caminhou

 Mas se deteve ali mesmo na esquina.

 Viu uma moça que despertou-lhe prazer

 Com um corpo gostoso e longos cabelos

 Falou: - Queres comigo agora foder? -

 - Pago o que for para saciar-me os apelos! -

 E lá foram eles à um quarto de motel

 Mas a moça um segredo não lhe revelou

 Que susto! E tamanho foi o escarcéu!

 Pois o moço espantado se assustou

 Quando a "suposta" moça se despiu

 Era um "baita traveco" e o moço fugiu!

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Cléia Fialho

MADRUGADA SEDENTA

Madrugada sedenta tomada de tesão

 Entro por debaixo do lençol a procurar

 Libido ardente feito lavas de vulcão

 Encontro o licor que vem me acalmar.

 Aroma entorpecente, doce pecado

 Corpo sumoso, saborosa tentação

 Deleitoso teor do peito transpirado

 Onde me perco e encontro redenção.

 Obra de arte que a luxúria inspira

 Prazer libertino que a boca suspira

 Conduzida pelo instinto da sedução.

 Borbulhas germinam gozo em fulgor

 Saciando o apetite lascivo do amor

 Serenando enfim tão louca paixão.

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Cléia Fialho

A JORNADA QUE PERCORREMOS

Nas quimeras de sonhos e utopias

Nos confins do ideal, onde navego

Encontro mundos belos, fantasias

No fértil jogo da esperança eu agrego.

 

No horizonte distante e promissor

Um devaneio brilha como estrela

É a visão que nos guia com fervor

Na busca de um mundo sem querela.

 

Mas quiméricas são as esperanças

Às vezes, ilusões que nós requeremos

E, no seu encanto, nos dão confiança.

 

Então, a ficção torna-se eterna chama

Que ilumina a jornada que percorremos

Enquanto os sonhos pelo céu se flama.

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Cléia Fialho

OSCILAÇÕES DO AMOR

Mergulhei na paixão, o rio no seu leito

Oscilações do amor me envolvem forte

A chama ardente, ondeando em meu peito

É a luz que guia a minha nau, meu norte.

 

Nas águas doces desse curso ardente

Perco-me, sem temor de naufragar

Pois o desejo é o vento, a corrente

Que me leva aos segredos do teu olhar.

 

Em teus braços, encontro o meu abrigo

No calor do teu beijo, o meu alento

Tua paixão, fogo que ressalva o perigo.

 

Nesse mergulho fundo, intenso, lento

Descubro o viridário, o jardim antigo

Onde os sentimentos adejam ao vento.

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Cléia Fialho

SOMOS PRAZER

No toque quente a pele estremece

Teu corpo é chama que não esmorece

Em teu olhar um fogo que me invade

No jogo intenso que nos traz verdade.

E somos dois na mesma liberdade

Teus lábios dançam em doce vontade

Me lambem com desejo que cresce

Em cada beijo a luxúria acontece.

O mundo para quando estás comigo

O tempo é nada no pulsar dos atos

E o universo gira ao som do abrigo.

De nossos corpos em laços exatos

Somos prazer no mais puro perigo

Eternidade em gemidos intactos.

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Cléia Fialho

NO AUGE DO PRAZER E DA LUXÚRIA

Seu corpo é uma fonte de prazer

De curvas sedutoras e formas suaves

Que acendem em mim um louco querer

Sonho com suas carícias conchaves.

 

Seus lábios vermelhos são minha ruína

E seus olhos chamas de fogo e tentação

Levam-me a um mundo que tanto fascina

Onde me perco e perco totalmente a razão.

 

Em seus braços sinto a carícia do vento

Que me afaga com suavidade e paixão

E me leva a um abismo de sentimentos.

 

Ali, no auge do prazer e da luxúria

Eu encontro seus beijos e fomentos

E me rendo à paixão e toda sua fúria.

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Cléia Fialho

Linda Interação do Amigo Poeta Adelphous Mongiardino

No auge do prazer e da luxúria 

Adentrei teu corpo e tua alma 

Caminhos repletos de alegria 

Furacões invadindo nossa cama.

🌸 GRATIDÃO 🌸